A integração da análise de dados na agricultura marca uma mudança dos métodos tradicionais de cultivo para práticas mais precisas e eficientes. Ao utilizar dados, agricultores e empresas agrícolas podem tomar decisões fundamentadas que aumentam a produtividade das colheitas, reduzem o impacto ambiental e melhoram a gestão geral das fazendas.
O processo de análise de dados implica em coletar, processar e interpretar informações provenientes de várias fontes, como sensores remotos, drones, dispositivos IoT (Internet das Coisas), imagens de satélite e estações meteorológicas automatizadas. O objetivo é extrair informações que ajudem os agricultores a tomar decisões informadas em tempo real sobre:
• Manejo de culturas
• Otimização do uso de insumos agrícolas
• Previsão de safras
• Detecção precoce de pragas e doenças
• Gestão da irrigação
Esses dados permitem uma gestão mais precisa das operações agrícolas, resultando em aumento da produtividade e rentabilidade.
A análise de dados oferece persos benefícios significativos:
1. Tomada de Decisões Informadas: Insights baseados em dados ajudam os agricultores a fazer escolhas fundamentadas sobre suas operações, considerando fatores como clima e saúde das culturas.
2. Otimização do Uso de Recursos: O monitoramento do uso de água, fertilizantes e defensivos permite identificar oportunidades para minimizar desperdícios e reduzir custos operacionais.
3. Aumento da Produtividade: A gestão eficiente das operações pode levar a um aumento significativo no rendimento das culturas.
4. Redução dos Impactos Ambientais: A análise ajuda a mitigar problemas como erosão do solo e contaminação da água, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.
Análise de Dados: Conceito, Aplicações e Importância
A análise de dados é o processo de coleta, transformação, modelagem e interpretação de dados brutos com o objetivo de extrair informações valiosas para tomada de decisões informadas. Esse processo é uma prática fundamental em persos setores, incluindo agricultura, finanças, saúde, marketing e logística, pois permite compreender padrões, prever cenários futuros e otimizar operações.
O processo de análise de dados envolve etapas bem definidas que garantem a qualidade e a aplicabilidade das informações. Inicialmente, realiza-se a coleta dos dados, que pode ser feita de diferentes fontes, como sensores, sistemas automatizados, formulários ou dados históricos armazenados em bancos de dados. Em seguida, os dados passam por um processo de limpeza e transformação, no qual inconsistências, duplicações e erros são corrigidos para que estejam aptos para análise. Com os dados organizados, são aplicadas técnicas estatísticas e computacionais, que variam de análises descritivas (foco em entender o que aconteceu) até análises preditivas e prescritivas (identificar o que pode acontecer e sugerir ações).
A análise descritiva utiliza métodos como estatísticas básicas (médias, medianas, frequências) e visualização de dados (gráficos e dashboards) para resumir informações complexas e facilitar a interpretação. Já as análises preditivas utilizam algoritmos de Machine Learning e inteligência artificial para identificar padrões em dados históricos e prever comportamentos futuros, como a projeção de vendas ou condições climáticas. Por sua vez, a análise prescritiva recomenda as melhores ações a partir dos dados, fornecendo um guia para decisões mais estratégicas.
No setor agrícola, por exemplo, a análise de dados é aplicada para otimizar o uso de recursos, prever o desempenho das colheitas e monitorar a saúde das plantações por meio de tecnologias como sensoriamento remoto e IoT. Já em ambientes industriais, a análise de dados auxilia na manutenção preditiva de equipamentos, identificando falhas antes que elas ocorram, o que reduz custos operacionais e evita paradas produtivas. No varejo e no marketing, as empresas utilizam dados para personalizar o atendimento ao cliente e prever tendências de consumo, aumentando a eficiência das campanhas e as vendas.
Ferramentas como Python, R, e plataformas baseadas em Big Data, como Hadoop e Spark, são utilizadas por analistas de dados para processar e modelar grandes volumes de informações. O uso de bancos de dados SQL e NoSQL também é fundamental para o armazenamento e recuperação eficiente das informações.
Existem várias ferramentas e bibliotecas que auxiliam nesse processo, como Pandas, NumPy, Jupyter e R.
a) Pandas
Pandas é uma biblioteca de software escrita para a linguagem de programação Python, que fornece estruturas de dados e funções necessárias para trabalhar com dados estruturados de maneira eficiente e intuitiva. Ela facilita a manipulação de dados, permitindo a realização de operações como seleção, filtragem, agregação e transformação de dados de forma simples e rápida.
b) NumPy
NumPy é uma biblioteca para a linguagem Python que oferece suporte para arrays multidimensionais e funções matemáticas de alto nível. Ela é amplamente utilizada para operações numéricas e matriciais, sendo a base para muitas outras bibliotecas de análise de dados e aprendizado de máquina. NumPy permite a realização de cálculos complexos e otimizados com facilidade e eficiência.
c) Jupyter
Jupyter é uma aplicação web de código aberto que permite a criação e compartilhamento de documentos interativos, chamados de notebooks, que contêm código vivo, equações, visualizações e texto explicativo. Jupyter é compatível com várias linguagens de programação, incluindo Python e R, e é amplamente utilizado para análise de dados, aprendizado de máquina e ciência de dados em geral, proporcionando um ambiente interativo e colaborativo para experimentação e exploração de dados.
d) R
R é uma linguagem de programação e ambiente de software para computação estatística e gráficos. É uma ferramenta poderosa e flexível para análise de dados, com uma vasta coleção de pacotes e bibliotecas que permitem a realização de uma ampla gama de tarefas relacionadas à estatística, visualização de dados e aprendizado de máquina. R é amplamente utilizado por estatísticos, cientistas de dados e pesquisadores para analisar e modelar dados, bem como para desenvolver aplicações de análise de dados personalizadas.
Agricultura de Precisão
A agricultura de precisão (AP) uma estratégia de gestão agrícola que utiliza tecnologias para otimizar o trabalho na lavoura. O objetivo é aumentar a produtividade, reduzir perdas, diminuir o impacto ambiental e melhorar a sustentabilidade.
A agricultura de precisão está na linha de frente do cultivo orientado por dados. Ela envolve o uso de informações de várias fontes, como imagens de satélite, sensores de solo e previsões meteorológicas, para otimizar o manejo em nível de campo em relação ao plantio, fertilização e colheita. Essa abordagem permite a aplicação precisa de recursos, minimizando desperdícios e maximizando os rendimentos das colheitas.
Análises Preditivas para o Manejo de Culturas
A análise preditiva na agricultura utiliza dados históricos para prever condições futuras e o desempenho das colheitas. Este recurso permite que os agricultores antecipem problemas como infestações de pragas, surtos de doenças e condições climáticas adversas, facilitando medidas proativas para mitigar riscos.
Além de aumentar a produtividade, a análise preditiva otimiza o uso de recursos. A aplicação direcionada de fertilizantes, pesticidas e água reduz custos e o impacto ambiental, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis. O monitoramento contínuo das plantações permite identificar problemas antes que se agravem, evitando prejuízos e possibilitando ações rápidas e mais eficazes.
Apesar de suas vantagens, a implementação dessa tecnologia ainda enfrenta desafios. O acesso aos dados e às ferramentas necessárias nem sempre é viável para pequenos produtores, e a integração de informações de diferentes fontes exige sistemas robustos e interoperáveis. Outro ponto importante é a capacitação dos agricultores para interpretar os insights fornecidos pelas análises preditivas e aplicá-los de maneira prática no campo.
Ainda assim, o potencial da análise preditiva para revolucionar a agricultura é inegável. A capacidade de antecipar problemas e otimizar operações torna o manejo das culturas mais eficiente e reduz riscos.
Aumentando os Rendimentos com Insights de Dados
A análise de dados auxilia no aumento dos rendimentos das colheitas ao fornecer insights sobre condições ideais de crescimento e saúde das plantas. Tecnologias como sensoriamento remoto e imagens de drones oferecem visões detalhadas das plantações, identificando áreas que requerem atenção e permitindo intervenções direcionadas.
O sensoriamento remoto, por meio de imagens de satélites e drones equipados com sensores especializados, oferece uma ampla visão das lavouras. Essas imagens capturam informações em diferentes espectros de luz, permitindo avaliar a saúde das plantas, detectar estresses hídricos, deficiências nutricionais e a presença de pragas ou doenças. Por exemplo, índices de vegetação, como o NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada), são utilizados para medir a densidade e a vigorosidade da vegetação, auxiliando na identificação de áreas com baixo desempenho que requerem intervenções específicas.
O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) é uma métrica que mede a saúde e a densidade da vegetação a partir de imagens de satélite. Proposto inicialmente por Rouse et al., (1973)(*), permite identificar a presença de vegetação verde e caracterizar sua distribuição espacial, como também a evolução no decorrer do tempo. Valores para o índice de vegetação próximos de 1 indicam maiores quantidades de vegetação fotossinteticamente ativa, e uma baixa vegetação caso contrário (próximos de 0). É um dos índices de vegetação mais utilizados na agricultura de precisão e no sensoriamento remoto.
Principais Índices de Vegetação Utilizados:
• NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada): Mede a saúde geral da vegetação
• MSAVI (Índice de Vegetação Ajustado ao Solo Modificado): Útil em áreas com vegetação esparsa
• NDMI (Índice de Umidade por Diferença Normalizada): Avalia o conteúdo de água na vegetação
• NDWI (Índice de Água por Diferença Normalizada): Mede o conteúdo de água líquida nas folhas
• NDRE (Índice de Borda Vermelha por Diferença Normalizada): Sensível ao conteúdo de clorofila e nitrogênio
A integração de dados coletados por sensores de IoT (Internet das Coisas) instalados no campo, como medidores de umidade do solo e temperatura, com as imagens obtidas por sensoriamento remoto, permite uma análise mais precisa das condições ambientais. Essa combinação possibilita o desenvolvimento de modelos preditivos que auxiliam os agricultores a tomar decisões informadas sobre irrigação, fertilização e controle de pragas, otimizando o uso de recursos e aumentando a produtividade.
A utilização de drones na agricultura tem se mostrado particularmente eficientes para o monitoramento de culturas. Equipados com câmeras de alta resolução e sensores multiespectrais, os drones podem sobrevoar as plantações e capturar imagens detalhadas que revelam variações na saúde das plantas em diferentes partes do campo. Essa capacidade permite a detecção precoce de problemas e a aplicação localizada de insumos, resultando em economias significativas e na melhoria dos rendimentos.
A análise dos dados coletados por essas tecnologias é facilitada por sistemas de informação geográfica (SIG) e por ferramentas de inteligência artificial que processam grandes volumes de informações para gerar mapas e relatórios detalhados. Esses recursos auxiliam os agricultores na visualização das condições das suas lavouras e na identificação de padrões que podem afetar a produtividade. Por exemplo, a detecção de áreas com deficiência hídrica pode orientar a implementação de sistemas de irrigação de precisão, garantindo que cada planta receba a quantidade ideal de água.
O Sistema de Informação Geográfica (SIG), ou Geographic Information System (GIS) em inglês, é um conjunto de ferramentas computacionais que permite manipular e integrar dados geográficos.
A adoção dessas tecnologias também contribui para práticas agrícolas mais sustentáveis. Ao permitir a aplicação precisa de fertilizantes e pesticidas apenas onde são necessários, reduz-se o impacto ambiental e melhora-se a eficiência no uso de insumos. O monitoramento contínuo das culturas também possibilita a detecção precoce de doenças e pragas, permitindo intervenções rápidas que evitam a propagação e minimizam perdas.
Práticas Agrícolas Sustentáveis
A análise de dados pode ser determinante na promoção de práticas agrícolas sustentáveis. Ao analisar dados sobre o uso de recursos e as condições ambientais, os agricultores podem adotar práticas que reduzem sua pegada ecológica, como o uso eficiente da água, conservação do solo e redução no uso de fertilizantes e pesticidas químicos.
A pegada ecológica é uma metodologia que mede o impacto ambiental do consumo humano sobre os recursos naturais do planeta.
O uso eficiente da água é uma das áreas mais beneficiadas pela análise de dados. Tecnologias de sensoriamento remoto e sistemas de irrigação inteligentes permitem monitorar a umidade do solo em tempo real, ajustando a irrigação conforme as necessidades específicas de cada cultura. Essa abordagem, além de conservar recursos hídricos, também melhora a saúde das plantas e aumenta a produtividade.
A conservação do solo é outra prática aprimorada pela análise de dados. Ao avaliar características físicas e químicas do solo, como infiltração de água, armazenamento hídrico e disponibilidade de nutrientes, os agricultores podem adotar técnicas de manejo que preservam a estrutura e a fertilidade do solo. Práticas como o plantio direto, que mantém a cobertura vegetal e reduz a erosão, são exemplos de estratégias sustentáveis informadas por dados precisos.
A redução no uso de fertilizantes e pesticidas químicos também é viabilizada pela análise de dados. Ao monitorar a saúde das plantas e a presença de pragas, é possível aplicar insumos de forma localizada e somente quando necessário, diminuindo a contaminação ambiental e promovendo a segurança alimentar. A adoção de biopesticidas, derivados de organismos naturais, também oferece alternativas eficazes e menos prejudiciais ao meio ambiente.
A integração de dados sobre clima, solo e práticas de cultivo permite a implementação de sistemas agrícolas mais sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Esses sistemas buscam integrar atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área, promovendo benefícios como a conservação do solo, melhoria da biopersidade e aumento da eficiência produtiva.
A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção que vem crescendo no Brasil nos últimos anos. Trata-se da utilização de diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades. Esta forma de sistema integrado busca otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade em uma mesma área, usando melhor os insumos, persificando a produção e gerando mais renda e emprego. Tudo isso, de maneira ambientalmente correta, com baixa emissão de gases causadores de efeito estufa ou mesmo com mitigação desses gases.
Otimização da Cadeia de Suprimentos na Agricultura
Na cadeia de suprimentos agrícola mais ampla, a análise de dados ajuda a otimizar operações do campo até a mesa. Podemos levar como exemplo o gerenciamento da logística, a previsão da demanda do mercado e a garantia de uma distribuição ágil dos produtos, reduzindo o desperdício de alimentos e garantindo que produtos mais frescos cheguem aos consumidores.
No gerenciamento logístico, a análise de dados permite mapear rotas de transporte mais funcional, monitorar condições de armazenamento e prever possíveis interrupções no fluxo de mercadorias. Por exemplo, o uso de sistemas de rastreamento por GPS oferece visibilidade em tempo real sobre a localização e o estado dos produtos durante o transporte, permitindo ajustes imediatos para evitar perdas e manter a qualidade dos alimentos.
A previsão de demanda de mercado é outra área beneficiada pela análise de dados. Ao examinar tendências de consumo, dados históricos de vendas e fatores sazonais, os produtores podem ajustar a produção para atender às necessidades do mercado de forma mais precisa. Essa capacidade de antecipação evita tanto a escassez quanto o excesso de produtos, equilibrando a oferta e a demanda e contribuindo para a estabilidade dos preços.
A distribuição eficiente dos produtos agrícolas é de suma importância para minimizar o desperdício e assegurar a entrega de alimentos frescos. A análise de dados auxilia na coordenação entre produtores, distribuidores e varejistas, otimizando o tempo de transporte e as condições de armazenamento. A rastreabilidade também proporcionada por tecnologias como o blockchain permite acompanhar o percurso dos alimentos desde a origem até o consumidor final, garantindo transparência e segurança alimentar.
Com o avanço tecnológico, a tecnologia blockchain tem se destacado como uma solução inovadora para rastrear e organizar os processos produtivos, assegurando que todas as etapas, desde a produção até a comercialização, sejam documentadas de forma precisa e imutável.
Por meio de uma parceria entre a Embrapa Informática Agropecuária, a Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) e a Usina Granelli, foi desenvolvido um sistema de rastreabilidade específico para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Esse sistema utiliza a tecnologia blockchain para registrar e armazenar dados em tempo real sobre todas as etapas do processo produtivo. O objetivo é oferecer ao mercado informações detalhadas sobre a origem das matérias-primas e insumos, atendendo às exigências dos consumidores e do mercado internacional por maior transparência e sustentabilidade.
Com a nova ferramenta, será possível acompanhar a trajetória completa da cana-de-açúcar, desde o campo até o consumidor final. O sistema registra informações sobre o plantio, os tratos culturais, a colheita, a moagem na usina, o processo de extração, a distribuição e a comercialização dos produtos derivados. Essa abordagem permite identificar a origem exata de cada produto e validar os métodos de produção, garantindo qualidade e segurança.
Embora tenha sido concebido inicialmente para o setor sucroenergético, o sistema pode ser customizado para a agroindústria vinculada a outras cadeias agrícolas, como o de grãos, por exemplo, segundo informações da Embrapa.
Além de atender às demandas por produtos mais saudáveis e sustentáveis, a solução também responde às exigências do RenovaBio, o programa brasileiro de incentivo à produção e uso de biocombustíveis. O sistema armazena os dados primários de custódia, necessários para a certificação dos processos, e realiza o rastreamento dos Créditos de Descarbonização (Cbios), que comprovam a redução das emissões de gases de efeito estufa ao longo da cadeia produtiva.
A tecnologia blockchain oferece vantagens importantes para o setor agroindustrial. Ela possibilita a criação de um registro seguro e imutável de todas as transações e processos, evitando fraudes e garantindo a confiabilidade dos dados. A descentralização do sistema assegura que todas as informações estejam acessíveis e protegidas.
Na prática, o consumidor poderá acessar detalhes sobre como o produto foi cultivado, processado e distribuído, valorizando a produção sustentável e transparente. Já os produtores e empresas ganham um diferencial competitivo no mercado global, onde a rastreabilidade e a comprovação de práticas ambientais responsáveis são fatores determinantes para a aceitação dos produtos.
No caso do açúcar, o consumidor poderá acessar informações completas sobre plantio e colheita da cana e demais etapas da produção por meio de um QRCode impresso nas embalagens. A Uisa informou ainda que trabalha para avançar com o blockchain por todo seu portfólio.
O Papel do Big Data na Pesquisa Agrícola
O Big Data na agricultura compreende a análise de grandes conjuntos de dados para descobrir padrões e tendências que podem levar a avanços agrícolas. Isso incorpora pesquisa genética, modelagem de doenças de culturas e o desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas.
A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina estão prontos para revolucionar ainda mais a agricultura. Essas tecnologias podem automatizar tarefas como monitoramento e análise de culturas, fornecer insights preditivos avançados e até mesmo operar equipamentos agrícolas autônomos.
Apesar de seus benefícios, a implementação da análise de dados na agricultura apresenta desafios, como garantir a acessibilidade dos dados para todos os agricultores e integrar informações de fontes diversas. Abordar esses desafios é muito importante para a ampla adoção da agricultura orientada por dados.
Olhando para o futuro, a análise de dados continuará impulsionando a inovação na agricultura. Desde a agricultura vertical até culturas geneticamente modificadas, a análise de dados ajudará na definição do futuro da produção de alimentos.
Por: Josué Correia